O Ministério Público Eleitoral ingressou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral em face de Allyson Bezerra e Fernandinho, seu vice, alegando que o prefeito eleito se utilizou de verba de gabinete da Assembleia Legislativa para promover sua candidatura.
Acaso comprovada, a ação pode ensejar a cassação do candidato eleito e sua por 8 anos.
Pelo conteúdo probatório, o MP identificou que Allyson se utilizou da estrutura de seu gabinete de Deputado e servidores públicos para propagar sua campanha nas redes sociais, divulgando maciçamente conteúdo, inclusive patrocinado.
Allyson e seu vice terão cinco dias para se defender.
Suely Gurgel, de 40, precisa de um equipamento chamado de ECMO (extracorporeal membrane oxigenation), uma espécie de pulmão artificial.
A família da enfermeira Suely Gurgel, de 40 anos, – internada em estado grave com Covid-19 – está fazendo uma campanha para custear o tratamento dela. Suely está internada no Hospital São Luiz, em Mossoró, desde 23 de novembro. Ela foi intubada e precisou de um equipamento chamado de ECMO (extracorporeal membrane oxigenation), uma espécie de pulmão artificial, que não tem na cidade.
A mãe de Suely, Ivone Gurgel, de 73 anos, também está internada com a doença. A família criou uma vaquinha virtual e está realizando eventos beneficentes na cidade de Felipe Guerra, onde Suely e a mãe nasceram para conseguir custear todo o tratamento.
Segundo a prima, Robertha Góis, Suely e a mãe, Ivone Gurgel, de 73 anos, começaram a apresentar sintomas como cansaço e dores de cabeça no dia 16 de novembro. Elas fizeram o teste na UPA do bairro Belo Horizonte, referência no atendimento a pacientes com Covid em Mossoró, e tiveram resultado positivo. No dia 23 o estado de saúde das duas se agravou e elas foram atendidas na UPA e de lá encaminhadas para o Hospital São Luiz.
“Elas entraram e não foram intubadas de imediato. Elas ficaram aos cuidados e depois necessitou de intubação. Primeiro de Suely. Depois Ivone teve duas paradas cardíacas e intubou também”, contou a prima. O quadro de Ivone é considerado estável. Apesar de não ter comorbidades, Suely apresentou um quadro gravíssimo e, segundo a família, os pulmões dela pararam de funcionar.
Ainda de acordo com o relato da família, os médicos disseram que a única alternativa seria o tratamento o ECMO, porém, em Mossoró não existe o equipamento. O local mais próximo onde a família conseguiu o equipamento foi em Fortaleza, no Ceará, que fica a cerca de 240 km de Mossoró.
O tratamento tem um alto custo. Segundo a família, para trazer o equipamento da capital cearense foram pagos até agora cerca de R$ 36 mil pelo aluguel do equipamento, R$ 35.500 pela vinda da equipe que é composta por 4 médicos para operar o equipamento, além do custo diário de R$ 1 mil pelo uso do equipamento e R$ 22 mil pela diária da equipe.
A advogada da família, Raquel Gurgel, entrou na justiça com um pedido de liminar no sábado, (28), para que o Governo do Estado, através da Sesap, se responsabilize pelos custos com o tratamento. E após isso, que seja feita a transferência para uma unidade de UTI respiratória.
Segundo a advogada, existe uma UTI com esse perfil no Hospital Rio Grande, em Natal, mas não há vagas. O local mais próximo onde há vagas é em Fortaleza. “Eu informei à justiça sobre a descumprimento da transferência que foi deferido pelo juiz plantonista. Estamos aguardando uma posição do Estado”, destacou a advogada.
“O tempo tá esse passando, ela precisa continuar no tratamento, mas a gente tá sem condições de manter”, contou a prima Robertha.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde Pública informou que está buscando todas as alternativas possíveis para assistência necessária à paciente. “A única unidade hospitalar no Rio Grande do Norte credenciada para realizar o tratamento solicitado está com todos os leitos para Covid-19 ocupados no momento, sendo que a paciente possui prioridade 1 e assim que a houver vaga ela poderá ser transferida”, diz a nota.
A Prefeitura de Mossoró, por meio da Secretaria de Comunicação, emitiu nota sobre o episódio de transferência de documentos que levaram duas servidores a explicar na delegacia de polícia e que foi noticiado por setores da imprensa nesta quarta-feira (18).
Carro com documentos na delegacia de plantão – foto: César Alves/ Mossoró Hoje
Segundo a nota, o que houve foi a transferência do arquivo passivo, que faz parte da rotina administrativa do município.
Carro com documentos na delegacia de plantão – foto: César Alves/ Mossoró Hoje
A nota alerta que o próprio município vai apurar as circunstâncias que levaram a “falta comunicação de crime”, o que teria sido feita por servidores.
Leia a nota na íntegra:
A Prefeitura de Mossoró informa que o procedimento de transferência do arquivo passivo faz parte da rotina administrativa. Os documentos estavam sendo transferidos para o Arquivo Central, pois houve liberação de espaço. Não há nenhuma irregularidade nesse tipo de iniciativa. A situação está sendo devidamente esclarecida na Delegacia de Plantão, pois uma servidora do gabinete foi alvo de uma denúncia de que estaria de posse de arquivos. É importante frisar que ela estava apenas transportando os documentos e que a iniciativa, repetimos, faz parte da rotina administrativa.
O Município frisa ainda que vai apurar as circunstâncias que levaram a falsa comunicação de crime, que teria sido feita por servidores. Caso seja comprovada, eles podem responder às sanções administrativas e penais previstas.”
Motorista é preso após fazer alerta de fiscalização policial
Um motorista de caminhão foi preso na manhã após fazer alerta sobre fiscalização policial em Mossoró – região Oeste do Rio Grande do Norte. Ele foi fiscalizado com excesso de peso e aguardava veículo para realizar o transbordo, quando fez o aviso.
O fato foi flagrado na BR-304, por volta das 6 horas, quando policiais rodoviários federais fiscalizavam um caminhão que transportava tijolos. Os policiais realizaram autuação pelo excesso de peso da carga, conforme o artigo 231 do CTB, de natureza média e valor de R$ 385,52. Após a multa e o transbordo, que estava sendo providenciado, o motorista continuaria viagem, mas resolveu fazer imagens e enviar áudio a outros, alertando que a equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) estava trabalhando ali. Os policiais perceberam e pediram o telefone, confirmando a situação.
O homem, de 47 anos, foi preso pelo crime de atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública, previsto no artigo 265 do Código Penal, e foi levado para a delegacia de Polícia Civil em Mossoró, tendo o telefone celular também apreendido. O crime é inafiançável, ficando a cargo de um juiz sua liberação.
Responsável pela A2 Trader em Natal, empresário Kleyton Alves disse que grande número de processos inviabilizou continuidade das atividades e que o dinheiro de quem investiu será devolvido.
Por Heloísa Guimarães, Inter TV Cabugi
05/11/2019 19h23 Atualizado há 4 horas
Vídeo mostra investidores saqueando empresa após anúncio de fechamento em Natal
Um grupo de pessoas invadiu a sede da empresa A2 Trader, na Zona Sul de Natal, nesta terça-feira (5) e saqueou o imóvel. O motivo, segundo os próprios invasores, é que eles se sentiram lesados pela empresa, depois que o proprietário anunciou, no Instagram, o fim das atividades.
De acordo com o empresário Kleyton Alves, responsável pela empresa em Natal, o funcionamento da A2 Trader na capital potiguar ficou inviável após a grande quantidade de processos. Ele disse ainda que quem investiu na empresa vai ter o dinheiro devolvido. “Se você já lucrou a empresa não tem mais nada o que pagar. E se você não lucrou, não se desespera, você vai ter sua raiz devolvida”, disse em vídeo divulgado nas redes sociais.
As pessoas que se reuniram em frente à financeira eram investidores. A empresa se propunha a receber o dinheiro deles e fazer render 4% ao dia, em um esquema de “marketing multinível”. Em 40 dias, o investidor teria, supostamente, 60% a mais do que o montante que colocou no negócio. Além disso, cada investidor também podia inserir pessoas em uma rede própria e, assim, multiplicar os ganhos.
Esses valores podiam ser sacados periodicamente e, ainda de acordo com os investidores, esta terça (5) era dia de saque. O anúncio de fechamento da empresa causou revolta e eles roubaram TVs, ar-condicionado, luminárias, móveis e até torneiras do prédio-sede.
Os investidores afirmam que vão formar um grupo para acionar a Justiça e tentar reaver as quantias investidas que não puderam ser retiradas.
Empresa foi invadida e saqueada por investidores que se sentiram lesados em Natal — Foto: Heloísa Guimarães/Inter TV Cabugi
Em seu primeiro mês de mandato, o deputado estadual Alysson Bezerra( Solidariedade) recebeu além dos R$ 23.000 de seu salário, ressarcimento de contas em restaurantes no valor de R$ 1.021,00 segundo o Portal da Transparência da Assembleia Legislativa do RN.
Com isso recebeu o reembolso benefício da verba indenizatória, que tanto criticou antes de tomar posse. O ressarcimento de verba pública para gastos em restaurantes é discutível, pois (quase sempre) é utilizado como um artifício para aumento do salário.
Ao usar as notas para ressarcimento, basta constar ser de um restaurante a nota, que automaticamente o dinheiro é ressarcido, não precisando o parlamentar explicar se realizava algum evento ou apenas estava utilizando o benefício para não gastar do seu próprio salário, um jeitinho para aumentar ainda mais o seu salário.
Por suas redes sociais, o deputado de vez em quando aparentemente faz referência aos seus hábitos alimentares. No último fim de semana postou fotos com camarões, emulando a alegria do novo político ao desfrutar destas iguarias.
O jovem deputado que até então havia gerado polêmica por ainda hoje negar que votou favoravelmente à criação do 13º salário para deputados estaduais, embora tenha sido comprovada a sua presença no plenário e voto a favor, parece não ter discernimento do que é legal juridicamente mas condenável perante a opinião pública, com discurso agressivo contra as famílias e pessoas e não contra as práticas políticas que têm adotado e usufruído desde a posse.
Allysson Bezerra tem causado desconforto até na própria família ao lançar seu primo Leonardo Martins (SDD) a vereador enquanto seu Tio Manoel Bezerra tem buscado sua viabilidade jurídica para mais uma reeleição ou desejava indicar o sucessor caso não sane algumas pendências no âmbito eleitoral a tempo. Allysson açodadamente, também parte para lançar o primo a vereador e pode ter mais problemas até mesmo na família à frente. Pelo visto a imaturidade tem feito o neófito deputado cometer alguns erros primários, dentre os quais está a agressividade no discurso.
Os gastos, conforme o Portal da Transparência da Assembleia Legislativa foram assim distribuídos:
Capucci Restaurante LTDA – ME – R$ 751,28
Churrascaria e Restaurante Guaíba LTDA -ME – R$ 120,00
Churrascaria Guaíba LTDA – ME – R$ 43,00
Churrascaria Guaíba – R$ 107,00
O deputado Alysson Bezerra, que gastou e recebeu 21.401,00 de restituição mensal em fevereiro ( quando o parlamentar paga, apresenta a nota fiscal do gasto e recebe o dinheiro de volta). Antes da posse, ele se dizia contra a verba indenizatória.
É mais uma contradição do discurso da “nova política” pregado pelo deputado para criticar adversários. Gastar mais de que um salário de um trabalhador que recebe salário mínimo logo no 1º mês de mandato, bem como o voto a favor de um décimo-terceiro para deputados enquanto os mais de 100.000 servidores estaduais estão com 4 meses de salários atrasados é, no mínimo, duvidoso. Resta saber contra quem o deputado irá vociferar contra após o óbvio aparecer, alguém da imprensa livre checar o Portal da Transparência da Alern.
Nessa quarta, mulher foi executada em frente de casa. E a criança reviveu pesadelo
Por Ayrton Freire e Endy Mahara
9 de maio de 2019 | 12:03
ITEP RECOLHE CORPO DE MIRLEY (FOTO: ALCIVAN VILLAR / FIM DA LINHA)
Uma criança testemunhou, em um intervalo de menos de um ano, a morte do pai e da mãe. O último homicídio presenciado pelo menino aconteceu na noite dessa quarta-feira. Os dois assassinatos tiveram o mesmo endereço: Mossoró.
Um conhecido da família não soube precisar a idade, mas afirmou que o menino ainda é pequeno. A reportagem, após um trabalho de checagem de informações, estima que ele tenha, aproximadamente, cinco anos. Na noite passada, por volta das 20 horas, a criança chegava em casa com a mãe, a empresária Mirley Lima, de 31 anos, dona de uma casa de shows. Eles estavam de carro. Ela foi morta na frente da residência, no Conjunto Abolição III. Ainda com o trauma de ter visto o pai ser assassinado, o filho teve de correr enquanto a mãe era atingida com tiros, provavelmente de pistola e escopeta, na cabeça e nas costas.
Quem matou Mirley fugiu da cena do crime. A intenção de executar a mulher ficou evidenciada pelo celular da vítima que permaneceu, em parte, para fora do bolso dela. Isso, pelo menos a princípio, descarta uma hipótese de latrocínio, um roubo seguido de morte. O carro dela também ficou no local.
Uma mulher moradora do bairro disse ter encontrado a criança instantes depois do crime. “O bichinho gritava: Mataram minha mãe”, relatou sobre a tensão da criança.
A forma como a mulher foi assassinada teve o mesmo modus operandi do assassinato do pai da criança. Rogério Jacinto de Oliveira tinha 52 anos quando, em 25 de agosto de 2018, foi surpreendido por criminosos que o abordaram quando ele estava com Mirley e com o filho, em um carro. Na ocasião, o delegado que registrou a ocorrência, descartou um latrocínio por ver indícios de execução. O menino, a exemplo do que precisou repetir nessa quarta, teve que correr. A diferença é que ele estava com a mãe.
1ª VARA DO TRABALHO: Prefeita poderá ser processada por crime de desobediência e pagar multa de R$ 100 mil se não acatar decisão
A 1ª Vara do Trabalho de Mossoró deferiu, parcialmente, pedido formulado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e determinou, cautelarmente, que o Município de Mossoró não proceda qualquer pagamento à quaisquer dos artistas que se apresentarão no “Mossoró Cidade Junina” (MCJ) deste ano, até que se a resolva a situação da disponibilização dos créditos retidos das terceirizadas PRIME, Artservice e Vagalume.
A decisão é do juiz do Trabalho Vladimir Paes de Castro. O magistrado cita como fato novo, para fundamentar sua decisão, a divulgação na imprensa local e no próprio site da prefeitura, das atrações do MCJ 2019, o que segundo ele, impõe a adoção de medidas cautelares para resguardar o direito pleiteado na Ação Civil Pública, principalmente considerando a natureza alimentar do crédito dos trabalhadores, ex prestadores de serviços das terceirizadas do Município.
Vladimir Paes considerou como inadmissível que o Município crie entraves para pagamento dos créditos pendentes das terceirizadas, ao mesmo tempo em que anuncia atrações com cachês milionários que irão se apresentar no “Mossoró Cidade Junina”.
E ressalta que mesmo reconhecendo “a importância cultural e econômica do evento para a cidade de Mossoró e região, nenhum evento festivo pode ser realizado em prejuízo de créditos de ex-trabalhadores terceirizados do Município”.
O juiz ainda mandou notificar imediatamente e pessoalmente a prefeita Rosalba Ciarlini para que ela proceda a suspensão de quaisquer pagamentos aos artistas e grupos musicais que se apresentarão no “Mossoró Cidade Junina” deste ano, sob pena de aplicação de multa de R$ 100.000,00 (cem mil reais) e envio de notícia crime ao órgão policial competente para apuração da prática de crime de desobediência.
A chuva forte que atingiu Mossoró neste sábado (30), causou transtornos em vários pontos da cidade, com ruas alagadas, inundações, casas invadidas e carros boiando. O motivo é a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) que tem provocado fortes chuvas em todo o estado.
No Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) os atendimentos foram prejudicados por conta das infiltrações em enfermarias do setor de pediatria. Funcionários denunciam que em algumas salas o teto ameaça cair.
Na Avenida João da Escóssia o problema se repete há vários anos com um trecho que fica completamente alagado. Vários motoristas que tentaram atravessar, ficaram no meio do caminho com os carros boiando.
Outro trecho que registra também alagamentos é na Avenida Diocesana em frente ao Hiper BomPreço. No Centro, o problema é o acumulo de água no trecho da Avenida Leste Oeste, em frente à Cobal. Motoristas se aventuram para tentar atravessar. Na parte comercial, a água invadiu várias lojas no entorno da Praça Rodolfo Fernandes (Praça do Pax).
Na periferia, houve alagamentos na Principal do Abolição IV. Nas Barrocas, um canal de escoamento transbordou e as águas invadiram várias residências. Já na Lagoa do Mato e Aeroporto II, moradores sofrem por conta da lama que também invade casas.
A Defesa Civil Municipal está em alerta e com equipes nas ruas. A Defesa Civil Municipal pode ser acionada através dos números 153 e 199 ou ainda pelo aplicativo Mossoró Conectada.